segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Busca Pelos Meus Ancestrais Sefarditas em Lisboa

Cerco da Lisboa muçulmana pelos cristãos comandados por D. Afonso Henriques, 
em 1147, com substancial ajuda de cruzados ingleses, normandos e alemães, 
que se deslocavam para mais uma guerra na Palestina. Vê-se nitidamente 
suas grandes muralhas de 8 metros de altura. Pintura do artista português Roque 
Carneiro. Vê-se que o Rio Tejo chegava muito próximo à fortaleza muçulmana, hoje 
Castelo de São Jorge. Isso não mais ocorre devido ao assoreamento do rio no 
decorrer dos séculos. A Torre e a Porta de São Pedro está muito próxima a esta porta 
e torre que dão para a praia.

Acredito que o ápice de minha visita a Portugal tenha se dado quando, ao fim de longo périplo pelas vielas, becos e largos da Alfama (poucas pessoas sabiam dar informações de sua real localização), chegamos, enfim, à Judiaria da Alfama. Este era um projeto acalentado há, aproximadamente 5 anos, desde que iniciei minhas pesquisas sobre meus antepassados judeus sefarditas da Península Ibérica.




Parte do que sobrou da Muralha Muçulmana, próximo à Judiaria
da Alfama e da praia. Foto de António de Lorenzo.

Em Lisboa, até fins do século XV, existiam quatro grandes núcleos onde residiam os judeus. Não se pode dizer que eram bairros judeus, já que, em decorrência da segregação religiosa imposta pelos cristãos, o mais apropriado seria dizer guetos. Após a expulsão dos judeus do território português pelo rei D. Manuel I, o Venturoso, em 1496, o que veio a ocorrer, de fato, em 1497, suas casas foram saqueadas e tomadas pelos cristãos. Os poucos que ficaram, pois haviam assumido (somente nas aparências) a fé cristã, sendo assim chamados de cristãos-novos, se mudaram para outros locais no interior ou na periferia da cidade, onde estariam mais a salvo das turbas enfurecidas. Restou até nossos dias apenas a Judiaria da Alfama a testemunhar este período terrível da história lusitana.

Mapa da Muralha Moura (Cerca Moura), construída no século X pelos
muçulmanos mouros para proteger Lisboa (Olisipo). A entrada para
a Judiaria da Alfama se dava pelo Portão 7 (Torre de São Pedro
e Porta de São Pedro).

Esta Judiaria da Alfama, segundo alguns, foi fundada no reinado de D. Pedro I, em 1373, quando da grave ameaça que foi a invasão de Lisboa pelo rei Henrique II, de Castela, que tinha especial ódio pelos judeus. Segundo outros, foi fundada no reinado de D. Fernando I. Teria sido construída perto da Torre de São Pedro, perto da igreja dedicada ao mesmo santo. Tinha uma sinagoga construída em casa com quatro salas assobradadas e possuía um balcão voltado para o beco. Tudo o que sobrou dessa época é a Rua da Judiaria e o Beco das Barrelas, onde foi construída essa sinagoga (esnoga). Também foi chamada de Judiaria Pequena da Torre de São Pedro. Esses edifícios foram preservados durante o incêndio de Lisboa, em 1755. Com o passar do tempo, as casas medievais foram sendo reformadas e tiveram suas fachadas modificadas com a inclusão de andares mais altos. Entretanto, o alinhamento com a rua permaneceu o mesmo.


Resquícios da Muralha Moura próximos à Rua da Judiaria.
Atrás destes muros ainda há um poço de água potável.

Lisboa em 1572.

Judiarias de Lisboa.

Iluminura do século 16, em um manuscrito de Duarte Galvão,
intitulado "Crônica de D. Afonso Henriques". Observa-se a fortaleza
de São Jorge, tendo, à sua direita, a Alcáçova (palácio do rei)
e as muralhas que desciam pela Alfama seguindo até próximo
do Rio Tejo.



Muralha Moura, próxima à Judiaria.
Foto: Trilhas de Sefarad, página do Facebook
e do site: 
http://zivabdavid.blogspot.pt/


Entrada do largo da Rua da Judiaria através de um portão
que dá para o exterior. Defronte, as bases de
uma casa construída sobre a Muralha Moura. 
Foto: Trilhas de Sefarad, página do Facebook e
do site: 
http://zivabdavid.blogspot.pt/


Outro portão de entrada para a Judiaria, próximo
à ao Portão e Torre de São Pedro.
Foto: Antônio Carlos Corrêa.


Num dos cantos do Largo da Rua da Judiaria,
no alto da escada, à esquerda, vê-se um dos
marcos comemorativos com explicações sobre
a Muralha Moura, feito pela Prefeitura de Lisboa
há menos de um ano.


Entrada do largo da Rua da Judiaria através de
um portão que dá para o exterior. Defronte, as bases
de uma casa construída sobre a Muralha Moura.
No alto duas clássicas janelas de estilo mourisco.
Foto: Trilhas de Sefarad, página do Facebook e
do site: 
http://zivabdavid.blogspot.pt/

Situava-se esta Judiaria junto a um dos portões (no mapa anexo o de número 7) dos antigos muros da cidade de Lisboa, a chamada Muralha Moura (ou Cerca Moura), construída no século X, próxima a um dos chafarizes onde corre uma fonte de água perene e potável até hoje. A Muralha Moura foi, posteriormente, ampliada entre 1373 a 1375, pelo rei D. Fernando I, quando foi construída outra de extensão muito maior, para uma defesa mais segura contra o reino de Castela. Esta segunda foi chamada de Muralha Fernandina, cujos resquícios se encontram nos porões e sub-solos de alguns elegantes prédios, hotéis e restaurantes de luxo da Baixada Pombalina, do Rossio e do Bairro Alto. Segundo alguns historiadores, a construção da sinagoga foi feita sem o aval da autoridade régia, daí ter sido a comunidade judaica multada em 50 libras de ouro, posteriormente perdoada pelo rei (talvez em função da ajuda financeira e pela presença de pessoas capacitadas para os diversos trabalhos administrativos, médicos, políticos, científicos, públicos e intelectuais entre os judeus, o que era de fundamental importância para a sobrevivência de Portugal).

O marco que reproduz o mapa da Muralha Moura.
Apesar de instalado há aproximadamente 1 ano,
já se nota o vandalismo antissemita.

Marco sinalizando a Ponte e a Porta de São Pedro.
Marcas do antissemitismo já nele se encontram.

Marco sinalizando a Ponte e a Porta de São Pedro.

Marco sinalizando a Ponte e a Porta de São Pedro.

Largo da Rua da Judiaria. À direita, a fonte e,
ao seu lado, a placa de mármore com o poema
"Fonte do Poeta", de António Botto.
Foto: Antônio Carlos Corrêa.

Fonte do Largo da Rua da Judiaria. À sua direita,
o portão de entrada para a Judiaria. O antissemitismo
pode ser observado nos graffiti nas paredes
e monumentos.
Foto: Antônio Carlos Corrêa.

Largo da Rua da Judiaria, onde se vê a fonte de
águas cristalinas e potável que jorra há séculos.
Foto: Antônio Carlos Corrêa.

Uma das entradas para a Rua da Judiaria. À esquerda,
a Muralha Moura. Foto: Pedro Almeida 
Blog: http://lisboahojeeontem.blogspot.com.br/2013/10/rua-da-judiaria-alfama.html

Observa-se, logo ao se penetrar do exterior, o pátio da Rua da Judiaria, onde está localizada esta fonte de água, defronte à mesma, servindo como pilar para um edifício mais recente, parte da Muralha Moura. Recentemente, foi instalado um marco numa das pontas deste largo, alusivo à existência da Muralha Moura, com mapas detalhados da mesma. Ao lado da fonte, fixado numa parede, há uma pedra de mármore branco onde está escrito o poema “Fonte do Poeta”, do grande poeta português António Boto (1898-1959). Assim começa o poema, de forma significativa:
"Nesta fonte que fala na surdina
de qualquer coisa que eu não sei ouvir”...


Vista do largo da Rua da Judiaria. À direita, o
portão de entrada. Ao centro, a fonte,
e a placa com o poema de António Botto.
Foto: Pedro Almeida.
Blog: http://lisboahojeeontem.blogspot.com.br/2013/10/rua-da-judiaria-alfama.html


Foto antiga tomada no mesmo local da anterior.
Blog: http://lisboahojeeontem.blogspot.com.br/2013/10/rua-da-judiaria-alfama.html


Largo da Rua da Judiaria com a Muralha Moura. Foto antiga.
Blog: Pedro Almeida.
http://lisboahojeeontem.blogspot.com.br/2013/10/rua-da-judiaria-alfama.html


Largo da Rua da Judiaria, com a Muralha Moura. Foto antiga.
Blog: Pedro Almeida.
http://lisboahojeeontem.blogspot.com.br/2013/10/rua-da-judiaria-alfama.html


Portão de entrada para o largo da Rua da Judiaria.
Foto: Antônio Carlos Corrêa.


Portão de entrada para o largo da Rua da Judiaria.
Foto: Antônio Carlos Corrêa.


Início da Rua da Judiaria. Pedras que são
remanescentes da Muralha Moura.
Foto: Antônio Carlos Corrêa.

Início da Rua da Judiaria.
Foto: Silvia Teodoro de Oliveira.


No largo da Rua da Judiaria. Em diversos pontos vê-se o
vandalismo antissemita.
Foto: Silvia Teodoro de Oliveira.

É possível perceber nessas palavras, assim como no murmúrio da água caindo e no ar um tanto lúgubre do ambiente melancólico, o seu real significado. Pobre povo hebreu daqueles tempos difíceis!

No largo da Rua da Judiaria com a placa do
poema de Antônio Botto. Em diversos pontos vê-se
o vandalismo antissemita.
Foto: Silvia Teodoro de Oliveira.

A Fonte de onde, há séculos, jorra uma água cristalina,
fresca e potável. Vimos pessoas que se abasteciam
nela de água com suas garrafinhas plásticas. Momentos de solidão,
meditação, quase um êxtase, ouvindo apenas o barulhinho da
água a cair. Deu perfeitamente para visualizar todo o
sofrimento de um povo neste recanto sagrado.


Poema "Fonte do Poeta", de António Botto (1898-1959).



FONTE DO POETA 



"Nesta fonte que fala na surdina


de qualquer coisa que eu não sei ouvir


matei agora mesmo a minha sede


e sentei-me ao pé dela a descansar.

Não havia no ar mais do que a luz
finíssima da tarde num adeus...
uma luz moribunda e solitária
a despedir-se frágil pelos céus.

E à medida que a luz se diluía
nas sombras que nasciam lentamente
a fonte no silêncio mais se ouvia,
mais límpida, mais pura, mais presente.

Anoiteceu. Ninguém só a voz dela
só essa voz...ao longe num desmaio,
o timbre vivo e pálido de um grito
levantei-me. Deixei-a. Tristemente
acendeu-se uma estrela no infinito."

António Botto



Rua da Judiaria.
Foto: Silvia Teodoro de Oliveira.

Rua da Judiaria.
Foto: Silvia Teodoro de Oliveira.

Rua da Judiaria.
Foto: Antônio Carlos Corrêa.

Rua da Judiaria.
Foto: Antônio Carlos Corrêa.

Rua da Judiaria e as marcas da intolerância.
Foto: Silvia Teodoro de Oliveira.


Rua da Judiaria.
Foto: Silvia Teodoro de Oliveira.


Rua da Judiaria esquina de Rua São Rafael.
Foto: Antônio Carlos Corrêa.

Em 1506 ocorreu um dos piores massacres de judeus em Lisboa, no reinado de D. Manuel I, quando se calcula que de 3 a 4 mil judeus foram assassinados em condições cruéis nas ruas, dentro de suas casas ou escondidos em casas de conhecidos, alguns arrastados para as ruas e puxados pelos seus cabelos e barbas.

Rua da Judiaria.
Foto: Silvia Teodoro de Oliveira.


Rua da Judiaria.
Foto: Silvia Teodoro de Oliveira.

Rua da Judiaria, esquina com Beco das Barrelas.
Foto: Silvia Teodoro de Oliveira.


Beco das Barrelas.
Foto: Antônio Carlos Corrêa.


Beco das Barrelas.
Foto: Antônio Carlos Corrêa.

Beco das Barrelas.
Foto: Antônio Carlos Corrêa.

Beco das Barrelas.
Foto: Antônio Carlos Corrêa.

Beco das Barrelas.
Foto: Antônio Carlos Corrêa.

Beco das Barrelas.
Foto: Antônio Carlos Corrêa.

Em 1531, já sob o reinado de D. João III, sobrinho de D. Manuel, começaram oficialmente em Portugal as atividades da Inquisição. Os primeiros Autos de Fé, julgamentos espúrios, com a utilização de falsos-testemunhos feitos por pessoas que se mantiam no anonimato, na maioria das vezes baseadas apenas na inveja da capacidade dos judeus de trabalhar e usar seus recursos intelectuais, além, é claro, de seu patrimônio (quase cem por cento dos cristãos era analfabeta e totalmente ignorante e repleta de crendices),apenas com o espírito de tomar, confiscar e espoliar os bens dos judeus. Liderando essas massas furibundas e bestiais, havia inúmeros clérigos, dentre eles frades dominicanos. As primeiras cerimônias de julgamento e queima na fogueira desses judeus se deu no Terreiro do Paço (atual Praça do Comércio), bem próxima às Judiarias. Algum tempo depois, essa infame atividade foi transferida para a Praça do Rossio onde permaneceu por mais de dois séculos. Somente com a subida ao poder do Marquês de Pombal (o Déspota Esclarecido), influenciado pelo Iluminismo, no reinado de D. José I, em 1761, é que essas atividades inquisitoriais foram proibidas.





Beco das Barrelas, esquina com Rua da Judiaria.
A segunda casa à direita é, provavelmente, a antiga
sinagoga judaica, fechada em 1496. Dados do engenheiro
Augusto Vieira da Silva (falecido em 1951), baseados
em pesquisa empreendida nos arquivos da Torre do Tombo,
Lisboa, que, entretanto, necessitam de comprovação
arqueológica e histórica.

Muralha Moura.
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Beco das Barrelas. À direita do portão de entrada, a provável sinagoga.
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Largo das Alcaçarias com o Beco das Barrelas ao fundo à esquerda.
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Ao fundo, o Largo das Alcaçarias visto do interior do Beco das Barrelas.
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Entrada para o Beco das Barrelas a partir do Largo das Alcaçarias.
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Beco das Barrelas.
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Beco das Barrelas.
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Porta da Judiaria do interior da Judiaria de Alfama.
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Arco do Rosário visto do Largo do Terreiro do Trigo.
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Um dos cantos do Largo da Rua da Judiaria.
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Muralha Moura defronte o Largo da Rua da Judiaria.
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Muralha Moura defronte o Largo da Rua da Judiaria.
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Muralha Moura defronte o Largo da Rua da Judiaria.
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Rua da Judiaria.
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No Largo da Rua da Judiaria.



Mosaico no Largo da Rua da Judiaria.








Rua da Judiaria.


Marco assinalando a posição da Muralha Moura.



Rua da Judiaria.


Rua da Judiaria.


Rua da Judiaria.


Rua da Judiaria.


Rua da Judiaria.


Rua da Judiaria.


Rua da Judiaria.


Rua da Judiaria.


Rua da Judiaria.


Rua da Judiaria.




Rua da Judiaria.


Rua da Judiaria.


Rua da Judiaria.


Rua da Judiaria.
[
Rua da Judiaria.


Rua da Judiaria.


Alfama. Próximo à Judiaria.

Alfama. Próximo à Judiaria.


Alfama. Próximo à Judiaria.


Alfama. Próximo à Judiaria.


Alfama. Próximo à Judiaria.

Alfama. Próximo à Judiaria.


Alfama. Próximo à Judiaria.

Alfama. Próximo à Judiaria.


Alfama. Próximo à Judiaria.


Alfama. Próximo à Judiaria.


Alfama. Próximo à Judiaria.


Alfama. Próximo à Judiaria.


Alfama. Próximo à Judiaria.


Alfama. Próximo à Judiaria.


Alfama. Próximo à Judiaria.


Alfama. Próximo à Judiaria.



2 comentários:

  1. O teste de DNA funciona até um certo ponto mas ajuda a entender certas coisas no caso do meu tio pareceu levante e Africa do Norte indicou caminho a minha avó que tem um lado judaico muito forte através dos Sarzedas por causa da esposa do capitão Amaro Joaquina Antunes Faria possuem uma forte ascendência judaica da região de Porto Alegre PT castelo de Vide e da Espanha,quanto aos Coutos reconheço que foi mais difuso apesar de existir padrinhamentos teve também casamento misto e entrelaçamento de famílias mesmo assim lembramos que diante do decreto de 1773 do Marquês de Pombal impôs casamento das famílias cristãs velhas com as cristãs novas impondo miscigenação á força,principalmente nas famílias mais importantes,e isto de certo modo também envolveu a população geral tem certo caso de duas Marias Couto judaizantes uma pertencente a família Castro que tem um certo elo com a minha família e a outra situação tenho dúvidas também de nome Maria do Couto fruto de casamento misto o pai era de sobrenome Ribeiro um cristão Velho a mãe me falha aqui o sobrenome mas não era Couto não sei aqui propriamente o que dizer,e assim vai,sei que em certos casos existe o Couto Oliveira com origem mais portuguesa e outra mais estreita ao lado judeu por isso é que torna o assunto complicado e fascinante.Posso dizer mais coisa mas acredito que não há espaço para o comentário é necessário mais uma monografia.

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  2. Para encerrar um pouco devo acrescentar que pesquisa para mim é fundamental e olha que sou um trapalhão para organizar a árvore genealógica e ademais os Oliveiras e os Couto tem passado gentio como hebreu e por isso é que fico interessado tanto neste assunto e por termos pelo lado da minha avó o mesmo Teodoro Costa e Oliveira é que fico mais intrigado ainda com tal assunto.

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